terça-feira, 18 de outubro de 2011

Bem me quer, bem me quer

Penso sempre que não tenho razão de queixa da minha vida. Que há vidas difíceis. Que a minha é fácil. Mas depois penso... que uma coisa não invalida outra e, portanto, posso queixar-me de vez em quando. Sofro, normalmente, por antecipação. Sempre fui um pouco assim, mas agora (há 4 anos) que sou mãe... a coisa agravou-se. A ansiedade veio, devagar, apoderou-se de mansinho. Mudou-se para cá. E, se há uns tempos atrás pensasse no sofrimento que teria de passar, diria de imediato que não teria coragem nem força suficientes para me aguentar sozinha, na minha dor e no meu sofrimento de não conseguir alterar as coisas que me revoltam, me magoam ou deprimem.
Na verdade, quando ultrapassados os momentos mais sofridos, volta a luz, azul clara. Mas a mossa fica lá. E uma coisa pisa a outra e a outra e a outra... e a outra. E trabalhar torna-se um fardo. E dormir torna-se uma necessidade primária, mais primária do que nunca. E comer não é indispensável e torna-se uma obrigação. E mexer o corpo é penoso e só a café. E os barulhos são estridentes e insuportáveis. E falar é inútil e aborrecido. E vomita-se de fome. E enjoa-se de comer. E parece que se levou com um pau na cabeça e tudo ecoa. E nada tem importância nem significado... a não ser o meu maior amor! E ter ajuda médica é, talvez, a solução mais rápida e de extrema necessidade... porque com essa ajuda, que é paga, está-se à vontade e diz-se tudo, mesmo que as frases não tenham lógica e o médico esteja só a fingir que está atento e no final nos receite um saco de antidepressivos e sedativos, que se tomam à espera de um milagre imediato, que tarda e não chega. Que se alteram sem conselho, porque se acorda de manhã com uma ressaca pior do que uma garrafa inteira de Monte Velho e se anda o dia inteiro a rezar para que o efeito passe no minuto seguinte. E não passa. E então não se toma. E não se dorme novamente. Ou se toma e se fica novamente com "sono de grávida" e ressaca de noite bem passada e dia não. E se fica a pensar que, se se fica assim por tais motivos, como seria se fosse pior?... E se deseja 15 minutos de silêncio total. Que não há. Que não vai ter. Porque os carros passam e a luz faz barulho. Que os cortes do orçamento fazem barulho. Que as viagens de volta à terra são caras e fazem barulho. E que passar o Natal longe é uma hipótese que faz imenso ruído. Que trabalhar com turmas problemáticas e crianças com problemas é um ruído imenso. Que nunca se vai mudar o mundo é uma bomba nesta cabeça!
E se quer mudar isto já. Já. Já. E que não se aceita o facto de ter caído desta maneira. Desta maneira. DESTA MANEIRA.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fimose

Volto cansada das últimas duas semanas e não pelos melhores motivos, mas como, para nós, tiveram uma dimensão tão grande, rosolvo partilha. Mas antes disso...

Se começasse a contar tudo o que aconteceu desde o ultimo post, não acabaria tão cedo este texto. É óbvio que a evolução do Gui em várias áreas do seu desenvolvimento é enorme. Que ainda é um bebé noutras, mas que é uma criança perfeitamente normal e muito feliz, acima de tudo.

Ora, de um dia para o outro, o Gui foi chamado para uma cirurgia que aguardava há mais de ano e meio. Ficámos contentes por termos sido surpreendidos e com o desenrolar dos dias (sem ter muito tempo para pensar no que viria). Pois bem, no dia 27 fez todas as análises, dia 29 teve consulta com o médico anestesista e dia 30 cedinho foi o primeiro a entrar no bloco operatório. Acordou da anestesia geral passavam 5 minutos das 11h e imediatamente mostrou desconforto chorando de dores no local da operação. Após levar imediatamente uma dose (de não sei quê) a dor aliviou... esperou-se que aceitasse algum alimento. Aceitou. Esperou-se que fizesse xixi. Assim foi, mas nesse preciso momento tive uma pequena noção do que o esperaria nos dias que se seguiriam. Não me enganei. Cada vez que se aproximava a vontade de fazer o xixi era o pânico. A cor dele mudava. Por vezes o seu nervosismo trasnformava-se numa inquietude perfeitamente anormal nele, numa agitação e correrias dentro de casa. Mesmo insistindo ele rejeitava. Depois o cocó. Depois os xixi´s na cama, os banhos, a higiene com soro, cremes... e os xaropes de 4h em 4h. Contado assim até é lido com certa ligeireza, mas acreditem que não foi de todo o que eu intuí que fosse. Foi pior. Custou mais, muito mais do que calculámos.
Hoje já regressou à escola, onde ficou bem disposto e com todas as recomendações necessária aos seus cuidados. Eu também já regressei ao trabalho. Mas regresso e tento adaptar-me novamente...

Depois destas duas semanas em que basicamente me encerrei aqui, quieta... chorei, desesperei, dei pontapés, lembrei-me de partir uma pilha de pratos sem qualquer dó. Não parti nem um. talvez tivesse ajudado. A revolta faz-nos mal. E uma revolta por tão pouco faz pior. É a intensidade com que vivemos as situações que marcam a diferença. E eu intensifico demasiado. Foi só mais 2 semanas de dor, MESMO DOR.  Física do Gui e minha emocionalmente. Contúdo, mesmo não ser a situaçõ mais grave do mundo, sinto-me no direito de não conseguir ver o meu filho a sofrer, sinto-me no direito de não suportar o facto de não conseguir tirar-lhe as dores. De não conseguir responder correctamente a: "Porque que isto tinha de acontecê-m?"... "Mamãaaaaaaa, não quero que doa!!!!"... "Mãe, não quero olhá prá minha pilinha!"... Sofre coração.
Vai daí... o resultado é uma mãe cansada, depressiva e com recurso a medicamentos...

Estamos de volta ao blog do Gui

domingo, 26 de junho de 2011

Apontamentos de actualização, uns relevantes, outros nem por isso...

...A fotografia regista o momento da "queima das fitas", da "benção das capas" e e entrega dos trabalhos de todo o ano. Cerimónia que encerra as actividades lectivas na creche do Gui. Foi um momento que não vamos esquecer. Sou, sem dúvida, um vulcão em actividade que explode de vez em quando, principalmente nestes simples momentos que envolvem a representação do crescimento do meu filho. Enfim...

Desde esse dia, a creche criou um mapa de actividades livres que vão desde modelagem, a pintura, piscina, brincadeira livre, passeios aos jardins, etc... tudo, nestes dias, nos diz que, sim, o ano lectivo está a terminar e que já passaram 7 meses desde que estivémos pela última vez com a família.

Com a chegada do sol temos aproveitado para ir à praia no final dos dias e sabe tão bem.

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O Gui mudou recentemente para a sua cama "grande"... já não era sem tempo, mas é difícil mudar os seus hábitos e as suas rotinas. O rapaz não consegue ver um tapete torto...

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Com a mudança para a cama nova ficámos com mais espaço no quarto, que sofreu algumas alterações, e com uma cama para nos deitarmos com ele... delícia.

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Delícia também foi o maior elogio que recebi de alguém, em toda a vida... enquanto me fazia carícias e conversávamos, baixinho, deitados na sua cama, no fim de um dia longo...

"Mãe, gosto da tua boca..."

"Sim, porquê" Perguntei, porque não tenho especial carinho por esta parte de mim, achei curioso.

"Porque está sempre a sorrir"

Forma dele dizer que gosta do meu sorriso e exteriorisação de que gosta de me ver e sentir feliz. Muitas vezes sinto que ele precisa de sentir que gosto dele, que estou feliz, que me sente bem. É inevitável por vezes deixar transparecer o cansaço, o esgotamento físico, mas sobretudo psiquico e ele nota bem, por isso pergunta com frequência: "Estás muito feliz mãe?", "Estás contente?", "Gostas muito de mim mãe?"...

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Estou ansiosa para regressar à "terra" de sempre. Estou desejosa de o ver brincar livre com os primos, os cães, os gatos, a terra, a água... de o deixar acordar quando quiser e adormecer quando tiver vontade.

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No outro dia disse-me uma coisa que regista, mais uma vez, a relação que tem com a natureza: "Mãe, quero fazer uma colecção." - Ai sim? O que queres coleccionar? "Pedras, folhas e... estrelas." Hum... que tipo de estrelas? "Estrelas do céu". Boa...

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Nos últimos dias tenho semtimentos extremos a povoar o meu cérebro. Sou plenamente feliz, embora me falte algo... Por outro lado, sinto que estou a falhar em alguma coisa com o Gui e, tenho cá para mim, que não é por defeito, mas por excesso... excesso de mimo, excesso que querer protegê-lo deste mundo que não é perfeito, excesso de querer facilitar-lhe a vida em alguns aspectos e saber que o mundo não lhe fará o mesmo. Muitas vezes ele revela esses excessos em atitudes e comportamentos que desejaria diferentes e é em mim que tem de começar essa diferença. E ponto.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Final de ano lectivo

Sinónimo de falta de tempo para vir actualizar o nosso blog e visitar quem nos acompanha.

Tanto para contar...

O Gui teve a sua festa de Finalista na sua creche e... foi tão bonito, mas seria necessário muito tempo para descrever com "aquela" intensidade tudo o que aconteceu...

Por isso, vim só, aqui referir que:

"ESTE BLOG AINDA EXISTE E ESTÁ DE BOA SAÚDE..."

Até já!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A minha irmã gémea...

Descobri que devo ter uma irmã gémea aqui na ilha. Há mais de um ano que me perguntam, pessoas diferentes, em espaços diferentes e em dias bem diferentes, se sou a "...."??? Digo que não e tento tirar mais informações acerca dela, agora começo a ficar curiosa, gostava de a ver, porque não é todos os dias que temos o privilégio de conhecer alguém muito semelhante, fisicamente, a nós. Ontem foi no mercado, na banca das frutas: "É a filha da Dona "......"?" -Não, não sou, mas porquê? - "Por nada, é que é mesmo igual à filha, pensei que fosse a filha dela, desculpe". Não há problema, é que começo a ficar curiosa porque já não é a primeira pessoa a dizer-me isso... que é a Sra?" E então, lá obtive uma resposta mais concreta... pode ser que um dia me cruze com ela e me veja ao espelho. ;-)

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Da creche do Gui pediram-nos um poema para festa de despedida dos finalistas. Já está. E está tão giro.... :-). Estou curiosa acerca da festa, mas tenho o coração apertado, como muitos de vocês deduzem, com a despedida dos seus amiguinhos (alguns seguem para a mesma escola e mesma sala na próxima escola) e das suas cuidadoras: A.P., M., C., e S., que todos os dias fazem um bocadinho o meu papel e me têm ajudado a educar e a cuidar do Gui o melhor que podem...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Finalista...

...E é assim, felizmente o nosso menino é finalista, significa que está a crescer... infelizmente terá de mudar de escola, significa que temos nova adaptação em Setembro e que rezar muito para que tenhamos acertado na nossa escolha. E, como é hábito nesta creche, hoje o Gui e os seus amigos finalistas, vão tirar uma fotografia a rigor. Saiu de casa com gel no cabelo, embora duvido que dure, arranjadinho. Fico curiosa para ver o resultado.
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A caminho da escola disse-lhe, mais uma vez, que daqui a algum tempo vai prá escola nova. Disse-me que não queria ir. Ontem, ao pai, disse que não ía comer mais para não crescer e não ir para a outra escola, pois dizemos-lhe sempre que tem de comer para crescer muito e poder ir para a escola dos meninos mais crescido.
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Ontem, também, disse-lhe que faltam poucos dias para voltarmos pra casa dos avós e dos primos... e para meus espanto ele respondeu: "Não mãe, eu não quero ir. Gosto muito da minha casa. Quero ficar aqui." - Respondi: "Oh, filho, mas tu gostas tanto de estar lá..." ao que ele retribuiu: "Pronto, mas vamos só um dia, porque eu gosto muito desta minha casa." E... se por um lado ouvir isto tem um sabor amargo, cada vez mais me consciencializo que é aqui a minha terra agora e, mais do que minha, é a terra dele... é aqui a sua casa, é aqui que estão os seus amigos, a sua escola, a sua praia... Será que o destino nos reservou muitos anos por cá? Devemos investir nesta nossa estadia por cá, ou devemos, ao invés, sonhar com o regresso????

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bronco-vaxom e Viternum



Bronco-vaxom - Resulta. Desde que iniciou a vacina (Fevereiro) oral nunca mais ficou doente.


Viternum - Resulta. Alguns dias depois de ter iniciado a toma que anda com um apetite voraz.

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Novos interesses: réguas e medições. Dinheiro e o seu valor. Mistura de cor e o seu resultado.


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Em Julho vou com a minha direcção de turma, 4 dias, para Santa Maria, em visita de estudo. Tinha duas opções: ou deixava o Gui com o pai e morreria entretanto de saudades ou levaria o Gui comigo. Vou levar o Gui comigo, levo o papá também e vão ser dias fantásticos, tenho cá para mim... O parque de campismo em cima da praia será o nosso destino... vai ser um desafio duplo, mas será, concerteza, muito gratificante. Os meus meninos adoram o Gui... as bicicletas provavelmente irão connosco... e aguardamos pelo REI SOL.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

...da ama MONSTRO...

...O MEU CORAÇÃO DISPARA AO LEMBRAR AS IMAGENS QUE VI... ontem no noticiário. De uma crueldade atroz, aquele ser, mais semelhante a um assassino escondido e disfarçado, recebia, diariamente, em sua casa aquelas crianças frágeis e indefesas, deixadas pelos pais que, convencidos, partiam descansados à sua vida. Chegavam ao PESADELO. Contudo, não posso deixar de dar a minha opinião que, poderá não ser partilhada por todos... Quando vou buscar o Gui, em horas diferentes, sem contarem com a minha presença, sempre o encontro sorridente, a brincar, feliz, a correr para mim de braços abertos. NUNCA o encontrei apático, a chorar (salvo nos dias da adaptação) ou infeliz. Aborrecido, por vezes, mas quem não tem dias assim? As crianças correm pelo espaço, há brinquedos espalhados, há espaços de estímulos, cantos da leitura, da exploração de materiais, de tudo e mais alguma coisa. Será que os pais daquelas 14 crianças (PELO MENOS UM...), bebés, nunca se aperceberam da apatia geral e do sossego que não é suposto existir num espaço onde se concentram 14 crianças? E as marcas? Não existiam? E a revolta das crianças, será que de alguma forma não manifestavam, com sinais próprios, a sua insegurança, o seu medo, os seus traumas? BEM, NÃO ME COMPETE AVALIAR A FORMA COMO CADA PAI RECEBE OS SINAIS DOS SEUS FILHOS OU A FORMA COMO ESTÁ ATENTO OU NÃO PARA O QUE SE PASSA EM REDOR DOS SEUS FILHOS. Eu, enquanto mãe, passo os meus dias a olhá-lo, a avaliar o seu comportamento, a tentar denotar algo mais para além do que me diz... mas fico-me por aqui neste ponto.


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Outro ponto que agora me faz reflectir é o que sentirão agora, ao ver as imagens, e depois de terem defendido veemente aquele monstro a quem apelidaram de "como uma avó" e "a melhor pessoa que conheço" e "melhor do que ela não há". Como se sentirão os pais ao ver naquela posição os seus filhos? Como se sentiram os pais da criança cuja roupa do vídeo é perfeitamente perceptível? A dor interna de terem deixado ali os seus filhos tantos e tantos dias? Como se sentirão? Que vontade terão de confrontar visualmente aquele monstro? E que vontade terão de ir trabalhar? Que coragem arranjarão para deixar novamente os seus filhos noutro espaço. É um trauma para pais e PRINCIPALMENTE para os bebés...


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Se eu fosse uma mãe de uma daquelas crianças teria provavelmente um longo processo de recuperação pela frente. Entraria num estado depressivo e de auto-culpabilização, jamais os dias voltariam a ser os mesmos. O chão desmonoraria e a insegurança seria permanente, a culpa, os medos, e depois a super protecção para compensar as tormentas da minha criança, que, sem voz, passou por um pesadelo incalculável.


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As crianças, aquelas crianças, sentir-se-ão algum dia seguras, sem traumas? Ou irão esquecer e armazenar numa parte bem recôndita do seu ser estes dias e momentos angustiantes? Poderão alguma vez descrever por palavras aquilo que viveram para além daquilo que as janelas permitiram ver? Não quero imaginar muito mais do que vi... de cada vez que tento o meu estômago revolta-se, solta-se o choro e tenho vontade de vomitar. LITERALMENTE.


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Passei parte da noite sem dormir. O meu filho hoje foi para a creche. Tenho vontade de ficar um ano de licença sem vencimento e amá-lo todos os dias 24 horas por dia. Situações assim, espero que menos comuns do que possamos imaginar, dão razão aos meus mais profundos receios. Os filhos devem estar com os pais. As mães deverião ter direito a ficar com os seus filhos até, pelo menos, 3/4 anos... altura em que verbalizar já não constitui problema. DEVIA SER ASSIM. devia ser assssssim. DEVIA SER ASSIM....................... DEVIAAAAAAAAAAAAAAAAA

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Viternum... e a saga da alimentação.

Até aos 18 meses nunca tive problemas com a alimentação do Gui. Era boa boca. Aos 18 meses fomos visitados pela primeira estomatite aftosa que superou largamente o que esperávamos em termos de sofrimento, dor e ângustia. Desde então, talvez pela pressão e persistência para que comesse (sem calcular a dor que tinha...), o Gui mudou completamente. Tem dias em que é mais fácil fazer com que coma, mas outros é o verdadeiro drama... ontem e alguns dias antes, na escola, foi o caos... demorou duas horas e meia para almoçar. Não dormiu... não comeu. Ora, 2h/30m... é tempo demasiado para insistir com uma criança que coma, para além de a comida já estar mais do que fria e com aspecto deplorável... por isso tomei imediatamente duas decisões. 1ª - pedi às suas cuidadoras que a partir de agora não devem insistir com o 2º prato (o drama), se quiser óptimo, se não quiser não é para insistir. 2º - Decidi ali mesmo que iria à pediatra pedir um estimulante do apetite (é lógico que estou preocupada...) para tentar que tenha fome ou, pelo menos, vontade de comer autonomamente, já que requer 99% das vezes ajuda para comer. Ai.



Daí... não fui à pediatra, fui directa à primeira farmácia e pedi o melhor e mais eficaz. Terei de dar 5ml 3 vezes por dia. Comecei de imediato. 5 ml ao lache às 16h e 5ml ao jantar às 19h.

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Ironia das ironias, coincidência ao não, o Gui jantou a sopa, um prato de massa com bolonhesa e ainda comeu o risoto de cogumelos e espinafres (confesso que estou perita e estava delicioso.....) que tinha colocado no meu prato. Filho da mãe, deixa-me angustiada e depois faz-me destas. Uma coisa que notei ontem no Gui foi uma terrível necessidade de atenção. Agora faço um resumo do seu dia e ponho-me no lugar dele... eu estaria pior: acordou às 6h da manhã e já não voltou a dormir. Foi prá escola e prá visita de estudo aos bombeiros... voltou e desde as 12h às 14h e 30m teve alguém a insistir com ele para que comesse... não fez a sesta... os amigos acordaram e Às 15h voltou pró refeitório... de onde saiu às 15h e 40m porque o salvei de nova insistência para comer... Fomos à framácia e depois de brincar com ele 45m no quarto dele com legos a montar torres e depois com carros a fazer corridas, pediu para ver um filme. Depois disso ficou irrequieto, até jantou extraordinariamente bem e estava estoirado e o dia acabou com a monumental birra... a segunda pior de sempre. Mas, não faria, eu, birra, se o meu dia tivesse sido igual...???? Meu querido filho. Hoje estive a 1 minuto de faltar ao trabalho para ficar com ele... mas já faltam poucas horas para um fim de semana prolongado... depois compenso... ufa!



quinta-feira, 26 de maio de 2011

A arfar e a tossir :-)

O Gui foi agora aos bombeiros de Ponta Delgada em visita de estudo. Foi vestido a rigor... todo de vermelho. Estava ansioso para ver a água sair das mangueiras... "Mas não há fogo..." Veremos como correu...

Ontem encontrei forças nos meus amores (e um bocadito na minha auto-estima que anda perto do flácido) e voltei à carga na minha bicicleta. O pai e o Gui lá foram... e eu a reboque a arfar enquanto os olhos tentavam saltar das órbitas. A descer... todos os anjos ajudam e foi fantástico até mesmo quando caí no cruzamento porque o casaco ficou preso no assento e os pés não chegaram ao chão para parar adequadamente. Ri, nem vergonha senti. Senti-me desportista. Eheh... no jardim foi maravilhoso... andámos em plano horizontal... a subir a rua foi um Deus me valha:"Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarco pááááááraaaaaaaa.... espeeeeeeeeeeeeeeeeeremmmmmmmm por mimmmmmmm..." ihih... o máximo. Só filmado. Contudo... é para repetir. Haja sol. Porque aqui deixo registado, hoje, dia 26 de Maio, que há semanas que parece Novembro. Dassssssssssssssss
E nestes dias acredito que viver nesta ilha é um privilégio...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ninguém acreditaria se...



...eu garantisse que a Sininho vive em nossa casa. Aliás, que está a dormir, num recipiente, na nossa banheira, que o Gui lhe dá banho todos os dias, que a salva de ser esmagada por uma tampa de condicionador para o cabelo com uma máquina em forma de alavanca (o seu braço) e que esta máquina é activada pelo botão (a sua mama direita)... sim porque o outro botão (a mama esquerda) está desligado e quando é activado serve para ligar a água quente... "Oh Sininho, eu salvo-te"... "Mãe, não mexas, ela quer estar sozinha... dorme.".

...além disso também lá vive a Ana. A Ana está na banheira e conversa com o Gui (eu), e por incrível que pareça, responde-lhe mais concretamente do que quando sou eu (sua mãeeeeeeee) a perguntar coisas. A Ana é a cabeça de um lego da Chicco. É uma cabeça redonda, amarela, com dois olhos e dois laços na cabeça. Ela viaja de barco nas tampas dos condicionadores, mergulha até ao fundo da banheira e quando vem à superfície respira intensamente por causa da falta de ar... e, depois, também por lá, existe a carrinha das frutas e a carrinha dos gelados. A carrinha dos gelados só tem gelados de morango e a carrinha das frutas só tem maças e não é todos os dias. O Avião que lá existe, naquele mundo imenso, tem a brutal capacidade de ir ao fundo do mar salvar a Ana de um terrível e assustador momento debaixo de água. A corrente que prende a tampa da banheira é uma corda que salva os mais indefesos... nesses eu estou incluída. Tenho de me agarrar e confiar que é uma corda muito forte e me salvará de um perigo enorme... escorregar pela banheira.

A mão esquerda do Gui é, agora, a do capitão gancho (caquicãgancho) e eu sou, com alguma frequência o Peter Pan (tetetan), ambos saltamos com grandes e perigosas acrobacias (levantamos uma perna enquanto andamos de gatas, saltamos até ao tecto, corremos velozmente pelo corredor e escondemos-nos sem ninguém saber atrás dos cortinados).

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É bom ter 3 anos e meio e viver no mundo dos sonhos... e acreditar mesmo nele.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dia 1 de Junho

...a escola do Gui preparou um conjunto de actividades destinadas a acolher pais e crianças no mesmo espaço. Atelier de fantoches, atelier de moldagem/modelagem, atelier de pintura, atelier da música...e o cantinho dos bebés. Isto tudo para de manhã. De tarde, a partir da 15h haverá um lanche no jardim, à sombra das árvores e jogos tradicionais. E se todos os dias fossem assim, não seria tão melhor! Assim, sim, é dia da criança... mais ainda.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Recortes e colagens...





...depois de algum tempo sem escrever tento encontrar novidades, mas reparo que não tenho muitas. O Gui está francamente grande. Noto-o grande, fisicamente. As mãos, os pés... o corpo mais robusto. Tem feito evoluções das quais estamos extremamente felizes. Tem ultrapassado a sua dificuldade em comer sem ajuda, principalmente na escola. E, a poucas semanas de regressar a casa (a da família), estamos mais serenos. "Já falta pouco" é o pensamento que nos ajuda a passar os dias. Temos aproveitado para explorar as artes plásticas ;-) e passamos algum tempo entre recortes e colagens em tela. As colagens ficam inteiramente da responsabilidade do Gui. Os recortes eu e o papá damos também uma ajuda... é giro. O papá já não tem treinos e já está presente muito tempo. Continua a adorar pintar também e mexer em pastas e plasticinas... carros, pistas desenhadas no chão com fita cola, e a casa revirada por causa de outros afazeres... Mantemos as nossas visitas permanentes à biblioteca, onde cada vez mais somos priviligiados, em vários sentidos. Mesmo que tenhamos multas por atraso... são imediatamente retiradas. Se queremos mais livros do que os que podemos requisitar... abre-se uma excepção... recebe sorrisos enormes da todos os que lá trabalham enquanto passa e vai dizendo: "Bombia" (Bom dia"...

Continuo a achar que é maravilhoso ser a mãe do Gui.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Das melhores

"Mãe, olha o meu galo (o que fez na cabeça há umas semanas...) ainda cá está, mas não canta, pois não? nem põe ovos! Olha que eu tenho razão..."
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Lindo!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Não quero ir à escola. Poças...

"Mãe, não quero ir à escola... 5ª feira vou, hoje não."

- mas filho, a mãe tem de ir trabalhar. Eu vou para a minha escola, o pai vai prá escola dele e tu vais para a tua...

- "Não mãe, a escola está muito cheia... há muitos meninos."

- Mas eles são os teus amigos, tu gostas de ir à escola, não é...

- "Oh mãe, promete, vá lá, hoje não vou à escola, prometes?"

- não pode ser Gui... tens mesmo de ir...

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E, com o coração mais fraco do que uma palha lá fui levá-lo depois de lhe prometer que iria buscá-lo o mais depressa que pudesse. Abraçou-me forte antes de se sentar, deu-me dois beijos imensooooooooooooos e eu saí, mas não sem antes dizer à educadora que ele me tinha pedido para não ir e que hoje não foi a primeira vez. Sinto-me impotente. IMPOTENTE!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fim de Semana

Reservado para ele. Ontem, aproveitando as espreitadelas do sol, saímos para andar de bicicleta (os 3)... acontece que a minha furou e... em alternativa ficámos pela praia onde, supostamente, apenas ficaríamos para almoçar, mas o tempo foi melhorando e nós fomos ali permanecendo até quase ficar noite. Voltámos para casa de cara rosada e com sabor a verão. Delícia.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sinais...

...de trânsito. Sabe-os melhor do que eu. E quando nem sequer reparo que existem, lá está ele para me alertar dos perigos ;-). "Cuidado mãe, aquele sinal dizia que é perigoso, a estrada está a escorregar..." (este é o favorito dele - piso escorregadio). "Mãe, alé há uma passadeira, olha o sinal azul, vês?", "Mãe, tens de parar, olha o STOP", "Olha mamã, alí diz que vai aparecer outra estrada do lado direito", "Mãe, ali podem aparecer as vacas..." lol uma sucessão de informação que segue durante todos os percursos de estrada. Ganhou-lhe o gosto nas férias da Páscoa, época em que fizemos alguns passeios mais longos onde, além das vacas, surgiram os sinais de trânsito em bricadeiras: "Vamos ver quem é que vê primeiro um sinal". A partir daí surgiram as dúvidas: "Mãe, o que significa aquele sinal?"


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Coisas dele a guardar:


Ao servir-lhe sopa: "Mãe, não deites mais, pode gastar-se..."


Ao comer batatas fritas e a três de terminar: "Mãe há mais batatas?" - Não - "Então não como mais, pode acabar-se". (muito poupadinho)


Ao beber um copo enorme com água: "Mãe, não posso beber mais água senão arroto-me" lololol...


Na escola para as educadoras: "Estou a comer tudo prá minha pila ficar grande!" e depois de ter terminado a refeição: "Oh, a minha pila está dura, sou forte!" ai nossa senhora... :-)


Depois de 5 minutos a ver uma abelha numa flor: "A abelha está a beber o pólen pra depois fazer o mel na colmeia"


e


os


intermináveis


porquês e senãos...


p e r m a n e n t e s...

tenho uma destas...

...em casa desde que o Gui nasceu, oferta do maridão. Usei-a uns 3 minutos até à semana passada. Sou anti-máquinas, não me motiva, nem inspira... além disso, não há tempo... e quando há só tenho vontade de descansar... mas depois de alguns sobressaltos que me fizeram "comer para esquecer" e depois das "borregas" começarem a saltar da ganga e ficarem a pulular entre cada passo numa espécie de gelatina prestes a desfazer-se, comecei a pensar mudar a atitude e comecei a carga. A par de um regime mais cuidado e de água a potes... finalmente começo a ver resultados. yeahhhhh!!! O percurso ainda é longo, mas este verão espero que as borregas... :-) desapareçam ou se disfarcem.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

PicNic



E, todos os dias de sol (por favor vem definitivamente), quando o vou buscar, dou por mim a sentar-me na relva e a brincar à bola, enquanto outros procuram lagartixas nos buracos da parede de pedra vulcânica. É um espectáculo. Acordam por volta das 14h 30m. e logo depois saem da sala e vão directos para o jardim (rico, tipicamente de cá, com flores de mil tipos e árvores idem-aspas) fazer o picnic. É o que eu chamo de "lugar-ideal-para-se-deixar-uma-criança-caso-a-mãe-não-possa-ficar-com-ele." Seguramente não é cansativo nem exaustivo para estes meninos privilegiados que lancham à sombra de árvores, naturalmente, com agrado, enquanto riem e convivem com amigos e educadoras (o Gui tem uma educadora e três auxiliares - estas, a meu ver, são tão educadoras como a educadora - todas fantásticas, que o mimam e educam como se pode desejar). E por isso tudo, tenho notado uma alegria a explodir dentro dele. Pois o único período que passa dentro da sala de aula é de manhã e durante a sesta... depois respira ar puro e está com a tal "matéria" como adoro chamar-lhe por ser mesmo esse o seu nome. Escusado também será dizer que quando chego junto dele as suas mãos já estão carregadas de folhas e/ou pedras. Ontem a euforia dele foi uma folha de dois tons (amarelo e verde) que deu tema de conversa para toda a viagem de carro: "Poquê esta fôia tem duas coies mãe?". Ora bem. Inicialmente a resposta até parece fácil... mas um porquê tem outro porquê e outro e outro e outro... até se esgotarem as possibilidades. :-)



p.s importante: e nesse jardim da escola não há escorregas, baloiços, balançés, nada, nada, nadinha... para além de uma estufa onde irão cultivar brevemente :-)... É puramente NATURAL. ihih... :-)))))))))) Pés na erva!


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À noite, inesperadamente, fomos jantar ao MC com a amiguinha F. Terminaram, já se sabe, no escorrega. As conversas que dentro desse espaço ecoavam puseram-me a pensar que estas crianças estão a crescer a velocidade descontrolada:


-"Ei, isto aqui é mesmo fixe, não é?"


- "Sim, aqui é mesmo fixe, é mesmo bom".

-"És a minha amiga?"

-"Sim, pois sou a tua amiga..."


-"Anda atrás de mim, vamos descer de cabeça"


-"Tá bem, depois vou eu, vá, vai!"

terça-feira, 3 de maio de 2011

Terapia da Fala - dispensa e outro dado de extrema importância para o nosso Gui

Ontem voltámos à consulta da terapia da fala. Regressámos de lá com dispensa. O sucesso é pleno. Fomos na altura certa. Agimos atempadamente e evitámos um problema mais sério. Regressamos daqui a um mês e meio caso se note algum retrocesso, caso tudo corra bem adiaremos a sessão de controlo e vigia. Mantemos algumas actividades e passamos a reservar apenas uma parte do dia para pôr em prática as devidas correcções. Regista-se apenas o facto de o Gui ser um pouco apressado nos diálogos e algo trapalhão, consequentemente. As correcções deverão ser efectuadas nessa altura do dia e não permanentemente para evitar inibições. Estamos gratos e felizes por esta fantástica conquista e evolução.

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Do cocó... mais uma grande preocupação nossa... o Gui, só há cerca de duas semanas, altura em que tive uma discussão mais "feia" e "horrorosa" com ele, da qual me senti muito mal e ele extremamente triste e ofendido, é que o Gui consegue fazer o cocó no "sítio" certo. É que, por alguma razão (que pode ser o facto de manter a fissura ou o de manter as fezes sempre demasiado duras) o Gui recusava-se MESMO a colaborar e continuava a esconder-se e a fazer os seus "sólidos" nas cuecas... o desespero já se tinham apoderado de todos. De nós, pais, que já não sabíamos o que fazer ou como actuar e dele que manifestava há muito tempo alguma vergonha e medo de o fazer.

Felizmente, depois daquele episódio, as coisas inverteram-se e ele finalmente "acerta em cheio" ;-)... depois de cada vez pergunta-nos: "Mãe, estás muito feliz???" respondo sempre afirmativamente, claro, mas deixa-me preocupada o facto de ele querer agradar e ter medo de falhar... sai a mim nesses três aspectos. Nas dificuldades que sentiu para perder o receio em fazer na sanita, na vontade de agradar e no receio de falhar.

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Apontamentos para não se perderem no tempo:

O Gui continua a cantar diariamente o abecedário (tema que reúne o seu amor incondicional);

Continua a ter adoração por pedras e folhas e o meu carro anda cheio destas duas matérias.

É muito caseiro e queixa-se que há "muitos meninos na escola e fazem muitas birras" (a sala dele tem 13 crianças, no próximo ano terá 25)

Conta até 20, forma conjuntos e grupos segundo formas, tamanhos e cor e tons sem dificuldades.

Identifica muitas formas geométricas, das quais destacamos o hexágono, o losango, também...

Sabe todos os dias da semana e sabe o que faz em cada um dos dias.

Não colabora para se vestir.

Não colabora para comer.

A única fruta que come é banana.

Come sempre sopa, porque nunca sabemos se vai querer o 2ºprato e a fruta... só de boião.

É de uma meiguice deliciosa, característica inalterável.

Gosta de brincar às casinhas e adora os tachos.

É fascinado pelo lobo mau e acha, muitas vezes, que ele encarnou em si.

Tem dificuldade em brincar sozinho em casa e requer sempre a presença de um dos pais.

Adora panquecas e sumo de laranja acabados de fazer.

Adora os três peluches e dorme sempre com os três: O cão, o gato flor e o coelho.

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Outro apontamento importante:

Está frio, o sol evaporou-se.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dúvidas e mais dúvidas...

Devo ser muito parva ou muito insegura, porque a minha cabeça anda sempre à volta do mesmo. Desta vez é a pré. Ainda a pré. Ainda a pré. Ainda a pré... ainda a.... ainda... AIND...

Ontem foi o nosso dia. Fizemos a sesta juntos. Passei o tempo todo a olhar pra sua cara (um doce) e os receios atormentaram-me mais uma vez... a transição para outra escola vai ser penosa. Diz-me aquele instinto. Diz-me.

Na 6ª feira, num ataque de ansiedade, vi-me implantada na pré da básica onde trabalho. Saí de lá com as fichas de inscrição e cheinha de medos.

Com lugar garantido numa escola ainda continuo a procurar o lugar ideal. E dou por mim, neste instante, a procurar uma utopia, porque para mim, a escola perfeita é em casa, ao meu lado... enfim...

Dou por mim a imaginá-lo largado à entrada da escola a chorar enquanto me afasto. Dou por mim a pensar no gelo que vai sentir. Dou por mim a andar a 170km pra ir buscá-lo mais depressa... se possível...

O pânico instala-se mais ainda quando me lembro que, na escola onde está inscrito, as regras são: deixar a criança com a educadora logo no hall de entrada do edifício e ir embora. Ou seja, os pais não circulam dentro da escola, nos corredores... à saída, a funcionária, que está ali só para isso, liga para a sala e chama a/s criança/s dos pais que aguardam... e a educadora vem e entrega. Bom, eu sou maezinha pra entrar ali por dentro na certeza de que ninguém me vai prender. Até porque vou pagar. Entrar e ver como está. Como se enquadra no novo ambiente. Como são as suas reacções. Como é o seu olhar.

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Nesta escola, actualmente, entro, sento-me com eles, sou convidada para contar histórias ou cantar-lhes uma música... logo aí é concretizada a ligação escola/casa que eu tanto valorizo. Uma é o prolongamento da outra. Saio de lá, como ele, todos os dias depois de ali permanecer entre 20 a 30m... e depois de saber concretamente como foi o seu dia naquele espaço, onde comeu, brincou, dormiu, fez a sua higiene... eu preciso disso... preciso mesmo. É assim que deve ser. Acho eu, mãe galinha. Mãe ansiosa e stressada.

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Vou jogar no euromilhões. Vou. Vou VOUUUUUUUUUUUUUUUUUU

sexta-feira, 29 de abril de 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

As saudades que vai sentir...





...desta escola... vão ser imensas. :-(

Manhãs...



...têm sido duras. Principalmente o acordar... o Gui insiste em não sair da cama: "mãe, fecha a porta mais um bocadinho, quero ficar quentinho..." O pior é que eu cedo. Aconchego-o enquanto faço outras coisas... a tarefa ingrata de o levantar da cama tem ficado para o papá... que sempre é mais firme e decidido...
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À noite tem ido dormir mais tarde do que o habitual: 22h 30m / 23h. Isso trás as consequências que descrevi. Em contrapartida tem feito óptimas sestas na creche. Além disso a boa disposição é inegável ao longo do dia todo!

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P.s - Tem um segredo para o dia da mãe e, este mu filho, vai ser um bom ouvinte, um amigo confiável, porque não diz MESMO o que vai acontecer no dia da mãe: "É supesa mãe, a Mica disse pa num dizê nem aos papás, nem às mamãs..."... - "Mas a mim podes dizer..." lol... "Nãoooooo posso mãe, é segedo, num é pa dizêêê!". ;-)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Esta é a cara da felicidade!

Os nossos dias têm sido brindados pela felicidade, com tudo o que isso significa para mim: o meu filho a sorrir que nem um tonto por tudo e por nada, uma bicicleta e uma cadeirinha atrás, uma ilha verde, espreitadelas do sol, regresso ao trabalho (que também adoro), ordem na minha cabeça, algum peso perdido para a chegada do verão e a recordação de uma Páscoa 5*. Foi uma Páscoa longe da família, mas com amigos, dos bons.... dos que fazem bem... principalmente ao meu GUI... que não tirou este sorriso o tempo todo!

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P.s - só eu é que noto que o $ está cada vez mais curto???

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P.s2 - só eu é que não tenho vontade de ver tv? FMI´s? e afins????? Ai.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

das sestas e das noites

É de assinalar que a despedida da chupeta trouxe consigo sestas e noites mais curtas. Deita-se mais tarde, adormece mais tarde, acorda mais cedo. Se antes acontecia que acordava e adormecia novamente, agora parece um pardal disperto ao primeiro sinal de luz na janela do quarto. O adormecer é tarefa mais demorada. Não faz mal. Ao invés de 30m de histórias ao deitar... passámos para 50m. Tem adormecido quase 1h após o deitar... fica lá a cantar, na cama, músicas com nexo, outras sem... mas não chora. As sestas têm sido feitas comigo. Uma verdadeira delícia. Hoje, por exemplo, foi um dia bom. Adormeceu 20m depois de desligarmos a luz e passou as duas horas de sono a fazer-me festinhas na cara e a tocar com os pés nas minhas pernas... por vezes vira-me a cara e dá-me uns 40 beijinhos... mais ou menos ;-)... e depois continua a dormir...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Caça aos ovos

Fotos tiradas pelo tlm


Ontem foi dia de celebrar a Páscoa à boa maneira que as mães sabem. Reunimos um grupo fiel de amigos... o Gui é o macho do grupo... e, no nosso tão querido Jardim António Borges, fomos à caça dos ovos. As mães, astutas, sem que os mais pequenos se apercebecem, espalharam pelo jardim ovos de chocolate e por cada criança um cesto. Depois da contagem decrescente foi ver a euforia na corrida à caça e a alegria estampada de cada vez que cada um era descoberto! Amei esta tarde... para o ano há mais.
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P.s - Domigo, aliás, repetir-se-à, mas apenas com uma amiguinha, após o almoço de Páscoa, na Lagoa das Sete Cidades, envoltos daquele "pequeno reino encantado" que é a fantástica paisagem!

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Lembrar também que esta interrupção lectiva está a voarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

quarta-feira, 20 de abril de 2011

E foi ver-nos...

...agarrados a chorar, muuuuuuuuuuuuuito, quando o John se foi embora... o meu coração quase partiu a vê-lo soluçar (abraçado a mim) como se a despedida fosse real... na sua vida... indescritível.
Eu aproveitei e passei o resto do dia a chorar que nem uma madalena... é que por vezes bastam as coisas mais simples para me arrancar um choro tresloucado que está comprimido cá dentro há tempo demais e que não sai por nada (tipo gelo).

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A minha mãe disse-me pelo telefone: "amo-te filha"... apenas consegui responder: "eu tam..... buáááááááá" Sim, desliguei o telefone antes do buáááááá...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Férias - dia 10


Passam a correr... parecem um sopro numa vela, estes dias... não tarda volto ao trabalho, mas até lá... GUI GUI GUI GUI GUI sempre!

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A recordar:

Ontem, pela primeira vez na nossa vida, discuti seriamente com o Gui, por razões que mais tarde conto. Na realidade foi duro, duro, duro, mas tão duro que me fez chorar. Fui cruel com ele. Fiz com que se sentisse mal. Pedi-lhe muitas desculpas, porque a razão do meu descontrolo foi a impotência de não conseguir mudar algo que nem ele controla. Fui parva. Durante todo o dia mostrou-se sentido, magoado e revoltado. Com toda a razão. Depois mudei a atitude. Devia ter pensado antes de ter discutido com ele. Conversei com ele e fiz-lhe crer que um dia conseguirá e que não é o único a quem isso acontece. Permaneceu de olhos baixos e tristes. No final do dia veio a calma. Vimos o Mogli, lemos o livro, tomámos um banho de 1h e rimos imenso. Recuperámos a nossa eterna cumplicidade. E serviu-me de lição. Nunca mais agirei assim com o meu filho, mas assumo que os nervos e o desespero tomaram conta de mim naquele instante, naquela fracção de segundo. Irreflectidamente procedi mal. Muito mal. Disse-lhe coisas más.

O meu coração ficou esmagado de dor. Meu querido.

terça-feira, 12 de abril de 2011

depressa/devagar

Casa aspirada, lavada, vidros limpos, pó limpo, compras feitas... eis que só temos de fazer as camas e as refeições. Cum caneco. Férias. :-))))))))
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p.s - alguém me sabe explicar porque não consigo publicar posts sem ser através do firefox????? grrrrrrrr

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Férias. Dia 3

Depois do acumular de trabalho em tempo de aulas e de demasiado tempo sem o meu filho, finalmente as férias chegaram e com SOL! Ontem, aproveitando o bom tempo, fomos ao Pinhal da Paz... hectares de verde... água, bichos, e matéria! Demos pão aos patos... e às galinhas... e aos gansos...
Depois passamos o resto do tempo a descansar. A ouvir os melros e a brincar às casinhas... ,muito bem acompanhados, como sempre...

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Hoje, dia 3 de férias, já tivemos a nossa dose de mimo e tempo muito bem passado na marina e no parque. Vida boa... vida boa.

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P.s - para mim é bastante estranho estar nesta ilha sem nada para fazer. Tenho sempre a ideia de que "amanhã" vou prá escola... Assim, sem rotinas, é TÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO diferente. TÃÃÃÃOOOOOOO bom!

sábado, 9 de abril de 2011

Charlie e Lola

Estes desenhos animados fantásticos inspirados na criação de Lauren Child enchem os olhos e mente criativa das crianças... o Gui é o primeiro. Adora. E eu adoro também. São de uma criatividade e de uma imaginação únicas. A simplicidade e clareza de expressão são divinais e tornam estes desenhos, livros e figuras tão extraordinaria e imensamente interessantes. Dois irmãos simpáticos que aprendem brincando. Os livros encontram-se facilmente. E os episódios... Disney Channel. Nós gravamos. ;-)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Evidências

É tão evidente a alteração do comportamento do Gui nos dias em que a nossa disponibilidade é menor. Hoje ficarei na escola até perto das 20h. Ontem foi pouco diferente. Terei uma hora, mais ou menos, para estar com ele. Irá ser compensado nas férias da Páscoa, porque as tenho, graças a Deus. Mas sejam 8 dias, 3 dias, seja apenas um, não deixo de me sentir culpada e de inevitavelmente pensar que o que queria mesmo para mim e para ele era ter um trabalho liberal, realizá-lo em casa e ter sempre o meu filho comigo.

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Sou beirã. Nasci no campo. Lembro-me de estar todo o dia com a minha mãe, enquanto ela trabalhava (muito) em casa. O trabalho vinha ter com ela. Limitava-se a realizá-lo, nos interva-los, nas minhas sestas, à noite. Ajudava-a nas tarefas domésticas. A mim juntavam-se outros da minha idade. As brincadeira ficavam-se pelas tradicionais. Saltar à corda, o jogo do galo, as apanhadas, correr no meio do milho, bem mais alto do que nós. Inventávamos labirintos. Lembro-me de apanhar borboletas, a sério, lembro... e do cheiro dos malmequeres e do som das primeiras gotas da chuva a bater no vidro do quarto. Lembro-me de acordar e "sentir" a primavera. Lembro-me de tantas coisas dessas. E não sou mimada. Porque muitas vezes me assalta um pensamento parvo, numa espécie de auto-mentalização, e ridículo de que, se o Gui estivesse todo o dia, todos os dias comigo... seria mimado. Mentira, pura mentira. Então, porque é que não sou rica? Porque tenho de levar o meu filho, todos os dias, à escola? E é fantástica, mas, mesmo assim, porquê? Bolas. M****

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Detesto o final dos períodos lectivos. É nestas alturas em que o drama se instala com a ausência de tempo, com a falta de dinheiro, com a necessidade extrema de estar junto da família e não poder, de querer mais e sentir impotência, de saber que ou ganho o euromilhões ou nunca sairei da sepa torta. De querer evoluir profissionalmente e não poder (por vários motivos). De ver a minha profissão ser tão pouco valorizada. De querer tanto... e de estar forçosamente acomodada com o que tenho... e tenho muito, mas queria melhor. É pecado? Queria a minha família, um cão e um jardim, pequenino, para plantar flores e correr com o meu menino... queria ter uma varanda e poder esticar as pernas sem os olhares invasores dos vizinhos dos prédios da frente... queria comer laranjas colhidas na hora e fazer churrascos debaixo de um telheiro aos fins de semana e nas noites de calor. Ler um livro lá fora.

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É pecado?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Galo

Ontem o Gui teve a sua estreia e fez um galo enorme na testa, por cima do olho. Digamos que ia a correr à velocidade da luz e a sua cabeça parou exactamente a essa velocidade na esquina da porta. Nunca o ouvi chorar desta maneira. Tive de me controlar para não chorar. Bolas... a casa ecoou. Um susto.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SPA, devaneios de uma mulher a entrar em fase de loucura e a fazer do blog do seu filho um blog de uma mulher com SPM

Foi há quase 8 anos que meti este corpinho esbelto num SPA pela última vez. Na altura precisava? Bem... precisava tanto como eu de papelada na escola. NADA. Mas fui e soube-me bem levar com os jactos de água no lombo. Agora, nem tempo, nem $$$$$$$$$. Arre. Ando despenteada, deslavada, desarranjada, inconformada e a vizinha do lado decidiu, mesmo agora, antes de terminar o meu raciocínio, colocar a sua música predilecta: "Ai meu amor, meu amor, aperta, aperta, abana, abana..." enfim, é qualquer coisa do outro mundo este filme na minha cabeça. Mas dizia eu... inconformada, stressada, e mais mil e um males dos meus pecados... a verdade é que nem eu sei se estou bem ou não. Ando assim, mais ou menos dormente... do cérebro. Cansada, pois claro. A única coisa que me consola mesmo é o meu "torresmo de carne" quando me enche de beijos e me fala... aquele tom de voz, o seu mimo, o seu colo... sim, porque é ele que tem de me dar colo em dias assim... colinho, colinho que bem preciso. Acho que posso dizer que ele é o meu SPA.
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Pela segunda vez na minha vida alguém do meu conselho de turma teve de dizer as notas por mim, porque assim que comecei a "cantá-las" deu-me um ataque de tosse, não se se dos nervos, se da tosse que realmente tenho, que nem uma nota me saíu. Mas, mal ou bem, certo é que foi remédio santo. A reunião foi curtinha, curtinha... ora, lá está a receita para quem quiser abreviar uma ocasião destas. Já lá vai... e a contagem decrescente para as férias teve início no final da minha reunião. E as férias terão oficialmente começado no minuto em que sair da sala (no dia da entrega das notas) o último encarregado de educação. Nesse instante fecharei dossiers, livros. Limparei as unhas do gesso e da tinta entranhada... bloquearei o meu sistema de trabalho. Funcionarei apenas em função do meu sistema familiar.
Tá dito.

Palavrinhas, expressões... dele...


... a que eu acho piada. . .

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- "Que estranho!"

- "Giro"

- "Será?"

- "Perfeito"

- "Malandros!"

- "Ora bolas!"

- "Tenho uma hipotese!"

- "Mais cinco minutos..."

- "Vá lá..."

- "Imenso"

- "Não dá!"

- "Bolas." (entre outras)

terça-feira, 5 de abril de 2011

E na sequência de posts anteriores...

lol

Esta ilha é assim...

...se um dia faz um sol maravilhoso... pode acontecer que, ainda, nesse dia a "coisa" mude para o oposto. E, portanto, estamos assim desde domingo à noite... Este é um pedaço do meu bairro... não se vê um palmo. É caso para dizer que andamos nas núvens ;-).
. Eu estou duplamente nas núvens... com reuniões... :-(

domingo, 3 de abril de 2011

Praia

Hoje foi o nosso primeiro dia de praia de 2011... espero que sejam muitos... mas com água. É que viemos de lá secos ;-). Ainda não deu para molhar o dedito. E hoje sim, o sol mostrou a sua força... por algumas horas... :-( apenas.

sábado, 2 de abril de 2011

Mulheres que correm com os Lobos

Encomendei ontem o meu 3º exemplar deste livro asfixiante. Para mim, é uma obra genial. Os antigos (livros) têm novo dono, mas não resisto a repetir a leitura, intensa, bruta, mágica deste livro magnífico e inquietante.
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Recomendo a mentes inquietas e insatisfeitas e, sobretudo, curiosas.

Que raiva...

Que raiva tenho eu da barriguinha que tinha e já não tenho :-(. Por alguma razão não consigo iniciar uma dieta? Oh melhor, sempre que começo uma, dura apenas uns dias, porque dou comigo a pensar que nesses dias fiz tudo menos isso: dieta. É que fazer jantar, cheio de hidratos, e com um cheiro maravilhoso e depois ficar-me pela sopa... pá... não cooooooooooooonsigo. Raios. Das duas uma: ou entro "a matar" ou só páro quando as borregas saltarem definitivamente para fora das calças.
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P.s - Tenho borbulhas na cara. Parece que entrei na puberdade. Os nervos dão cabo da pele e cabo das dietas.
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P.s - Época de risco: PÁSCOA! Época de chocolates, doces, imprópria a mim e a dietas e à pele e aos que rodeiam pessoas nervosas com vontade de comer chocolates.
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+ um P.s - Época de duplo risco: REUNIÕES. Stress. Tempo de comer só sandes na escola, ou um bolito, ou um croissant, ou um folhado misto.
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Lembro-me de ter 52 kg e achar-me enoooooooooooooooooooooooooooorme. E de ter vergonha de tirar a roupa na praia e de correr na praia e de jogar volei na praia e de fazer pranchas na praia... estúuuuuuuuuuuuuuuupida.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Celebrar a Primavera

Para celebrar a Primavera o Gui e os seus amigos na sua escola plantaram flores e agora esperam, pacientemente... e para compreenderem bem a importância dos elementos nos seres vivos, neste caso concreto em particular, decidiram plantar uma sementinha, num vaso, e guardá-la num local fechado, sem luz...
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Ele contou-me todo o processo e a importância de cada um dos elementos vitais. Estou feliz porque a semana das birras ficou lá atrás, esta foi bem mais calma.
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Ao entrar na creche apanhei um susto dos grandes. Um papel na porta de entrada dizia:
"Informamos todos os encarregados de educação que na próxima 3ª, 4ª e 5ª feira a creche encerrará para limpeza profunda"
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???????????????????????????????
O quêêêêê????????????????????????????????????????????
OOOOOOOOOOOOOOOO QUÊÊÊÊÊÊÊÊ?????????????????????????????
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOQUÊÊÊ?????????????
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Depois de quase mudar a cor do rosto de rosa pálido para roxo esverdeado... a C., a Srª da recepção, assustada com o pânico instalado em mim, lá retorquiu: "Pense que dia é..."
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ao que eu lá respondi, sem pensar muito: "Sim.... é dia de reuniões, é o dia das minhas úúúúúúúúllllllllltimas reuniões................." enquanto encontrava solução mental para os meus problemas acabados de aparecer chapados naquela folha de papel branco.
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Ups
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1 de Abril.... RAIOS!!!
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Depois de andar o dia inteiro a ouvir piadas: "Olha o que tens no casaco?", "Prof... cuidado....", "Não sabes? Hoje há formação...!", finalmente uma piada de meter medo, assim sim...


p.s - já tenho o Cuquedo ;-)!

Por alguma razão...

...que eu desconheço??? as minhas calças ficaram abruptamente apertadas. Tenho cá para mim que estou a fazer lavagens com temperatura demasiado alta... só pode...

Que nervos!

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P.s - e não é mentira, não....

P.s2 - Se é verdade que as mulheres têm descontrolos hormonais, eu sou a prova viva disso mesmo... gggrrrrrrr

quinta-feira, 31 de março de 2011

Chupeta, final. Esperemos.

Uma semana depois do dia em que a deixou e aos 3 anos e 4 meses o Gui deixou MESMO a chupeta. A saudade dela manifesta-se em alguns momentos que finjo ignorar ou nem ouvir, não vá ele lembrar-se de uma birra... são, por norma, em momentos de algum cansaço ou necessidade de mimo.

Dear Frankie

Muito bom... Apaixonante...

quarta-feira, 30 de março de 2011

O Cuquedo



Ora, repito-me sempre a falar das mesmas coisas, mas pronto. Conheci este livro, entre muitos outros, na formação do Dia do Gil e, entretanto, foi-se-me da memória... e hoje deparo com a capa dele num blog que sigo. Ei-lo! É pá, como nunca mais me lembrei??? É tão giro. É um livro garantido para 6ª feira à noite com tempo para contar, contar e recontar... com ênfase, draaaaaaaaaaaaaaaaaaaaamatizaaaaaaaaaaaaaaaaaando muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito.... lol... é mesmo giro. Aconselho.


p.s- vou comprá-lo hoje, se o encontrar... ai Fnac, Fnac, a falta que tenho de ti, querida do meu coração...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Terapia da fala, balanço

E pronto, tal como calculamos, da terapia viemos com uma sorriso gigante :-). O Gui só voltará lá daqui a um mês para nova avaliação e análise da sua evolução. Esyas duas semanas que passaram foram incríveis, principalmente esta última que coincide com o "adeus" à chupeta em tempo recorde e totalmente inesperado.
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Da terapia concluímos que é fantástico ir no caso de dúvida, principalmente por podermos consciência de tanta coisa que aqui já referi. Da influência da chupeta, dos hábitos alimentares e dos alimentos sólidos introduzidos mais ou menos tarde, da genética de cada um, dos exemplos em casa, de mil e um factores que influenciam este aspecto do nosso crescimento.
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Apesar de ainda se notar uma certa trapalhice que vem com a avidez de querer falar tudo depressa e de certas palavras que se tornaram autónomas com o sentido que ele lhes atribuía, a evolução é fantástica e a comunicação é ainda mais gratificante do que nunca. As expressões dele são tão completas e impressionantes e, finalmente, compreensíveis. Ufa.
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Mantemos alguns exercícios e daqui a um mês retornamos. ;-)

Então...


...parece definitivo o abandono da chupeta. À noite nunca mais a pediu, embora de manhã tenha acordado um pouco mais cedo e a pedir a "pê"com alguma saudade. Volto a repetir-me, mas nunca imaginei que isto fosse acontecer para já, tendo em linha de conta a verdadeira adoração pela chupeta. Então, visto ser esse o maior objectivo desde que iniciou a terapia da fala, hoje levamos novidades muito boas à nossa terapeuta... bom, levamos caso a febre baixe, é, é que ontem ao tirar a teima, pois parecia-me mais quente do que o habitual, já estava com 38,5º. Acordou completamente molhado por volta das 22h 30m, depois de seco adormeceu e passou bem o resto da noite até às 6h, altura em que quis ir pra junto de mim. SIMMMMMMMMM. E nunca mais adormceu. O pai ficou com ele de manhã, eu fico de tarde.

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Da terapia da fala...

Ao fazer os exercícios do "P" foi desenvolvendo em simultâneo a facilidade em reproduzir as restantes labiais: M, F e V... nos contextos em que sentia mais dificuldade. As evoluções são deveras grandes e já pouco se nota a sua dificuldade... hoje, então, veremos o que nos vai ser dito. Vamos cruzar os dedos, mas o feeling é bom ;-).

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P.s - Ele e a restante turma, da sua sala, estão numa onda de desobediência e, na semana passada, fartei-me de ouvir: "não dormiu", "Fez birra", "Não queria sentar-se e só queria correr com os amigos...". Ai ai... Tenho de ser mais firme...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Chupeta: a saga...

E pronto. Dia 2 sem chupeta. Ao deitar disse: "mãe, eu vou dormir sem a minha pê!" - Eu sei filho, tu és o máximo. ;-) E agora, há que arregaçar as mangas e não ceder a pedidos... É um princípio fantástico numa altura em que pensei que ele NUNCA quisesse abandonar esse objecto que tanto conforto lhe dá...
Será que estamos no bom caminho? Ou costuma haver "recaídas"?